O acerto, entretanto, não significa que a paralisação do atendimento está definitivamente descartada. A decisão depende do desenrolar das negociações do plano com cada um dos hospitais. Eles exigem que a empresa ofereça melhor remuneração em curto tempo.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Sulamérica limitou-se a afirmar que não tinha informações sobre o resultado do encontro. Em princípio, a empresa negou que tivesse comparecido à reunião.
Os hospitais em negociação são o América (Mauá), Bartira, Brasil e Cristovão da Gama (Santo André), Neomater (São Bernardo), Hospital Ribeirão Pires, Hospital São Caetano, Hospital São Bernardo, Sociedade Portuguesa de Beneficência de São Caetano e de Santo André.
Brasília - A Câmara de Saúde Complementar, órgão consultivo da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) decidiu nesta terça criar uma comissão técnica para estudar os critérios de reajuste das mensalidades que serão cobradas pelos convênios em 2005. O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, disse que as empresas discutirão os reajustes e a decisão judicial que impôs limite de 11,75% de reajuste neste ano. "Podemos assinar um termo de ajuste sobre o aumento das mensalidades, aceitando os 11,75%, desde que o governo considere o impacto dos custos com a assistência médica-hospitalar", afirmou. As discussões, portanto, vão continuar.
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