"A queda do gasto de custeio é resultado de um conjunto amplo de ações. Temos tomado medidas na forma como compramos passagens, como contratamos transporte e serviços. São ações que dão resultado", disse Oliveira durante entrevista. "Essa redução de despesas continuará sendo uma das prioridades do Ministério do Planejamento." Ao todo, o governo gastou R$ 16,6 bilhões com o custeio da máquina pública no acumulado dos nove primeiros meses do ano.
O item com maior redução proporcional de gasto foi o material de consumo, cujo total de janeiro a setembro teve queda real de 27,3%, para R$ 1,75 bilhão. Os gastos com comunicação e processamento de dados caíram 22,3%, para R$ 1,75 bilhão. Já os serviços de apoio - o maior gasto administrativo do governo - caíram 14,4%, para R$ 7,47 bilhões. Em energia elétrica e água, a redução foi menos intensa, de 2%, para R$ 1,53 bilhão.
O único item com aumento real dos gastos foi "outros serviços", com alta de 171,5%, para R$ 815,7 milhões. Apesar do salto, essa é a menor despesa entre os oito grupos destacados pelo Ministério do Planejamento.
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