Política Titulo Nega problemas municipais
Saulo culpa governos federal e estadual por atraso nas obras do teleférico em Ribeirão Pires
Vitória Rocha
Especial para o Diário
21/10/2016 | 07:37
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Anderson Silva/DGABC


Prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB) culpou os governos federal e estadual pelo atraso nas obras do teleférico Cidade Encantada, que foram paralisadas oficialmente na terça-feira, conforme publicado no Diário Oficial do Município.

Em entrevista à imprensa, o chefe do Executivo evitou admitir falhas municipais na execução do projeto e criticou a Secretaria de Turismo do Estado e até mesmo o Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), responsável por mais da metade do valor do repasse para construção.

De acordo com o peemedebista, a população não compreendeu sua proposta para a cidade. “Ribeirão Pires vai ter vocação na área do turismo para fomentar a economia. São de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões que nós conquistamos com o governo federal e com o estadual, mas não entram na conta imediatamente. Nós já fomos contemplados com parte deste recurso e iniciamos um pouquinho (da construção), mas, com a crise, os governos começaram a atrasar os pagamentos, por isso a obra foi paralisada”, contemporizou.

Apesar das explicações de Saulo, o Ministério do Turismo apontou que a verba não foi transferida porque as obras não andam. O convênio foi celebrado em 2013 e prevê o repasse de R$ 9,75 milhões para a construção do teleférico. É vigente até 1º de janeiro de 2017.

Também presente na reunião, o secretário de Obras, José Carlos Agnello, afirmou que da verba prometida pelo governo federal, a cidade recebeu apenas R$ 10 mil para garantir o contrato, além de acusar a Caixa Econômica Federal de não fazer o repasse do que foi investido na obra até agora. Segundo a política do banco, no entanto, a verba só é transferida se as medições da Caixa constatarem que a construção está evoluindo, caso contrário, não há repasse.

O prefeito também negou que haja irregularidades nas licenças para construção, mas a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) chegou a confirmar que a obra foi embargada no início do ano por falta de liberação ambiental.  




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