O ministro das Relações Exteriores, Shimon Peres, deve se reunir na noite deste sábado com uma delegação palestina dirigida pelo ministro das Coletividades Locais, Saeb Erakat. Ambas partes negaram-se a dar detalhes sobre o lugar e a hora da reunião.
O encontro foi adiado em duas oportunidades depois de um atentado na terça-feira passada, contra um ônibus perto de uma colônia na Cisjordânia, e um duplo atentado suicida na quarta-feira, em Tel Aviv, que deixaram no total 12 mortos.
"Vamos discutir os meios para aliviar a miséria econômica da população palestina e os meios para dar uma ajuda, na condição de que o dinheiro não sirva para financiar os serviços de segurança palestinos envolvidos no terrorismo", afirmou à rádio pública o ministro sem pasta Danny Naveh, que deve participar da reunião.
Naveh aludia às conseqüências que teve para os palestinos a operação lançada por Israel em 19 de junho passado, depois dos dois atentados, e que se traduz na reocupação das cidades da Cisjordânia.
Um ponto controverso este sábado deve ser o projeto de expulsão para a Faixa de Gaza dos familiares de terroristas palestinos que residem na Cisjordânia. O premiê Ariel Sharon quer que a expulsão de 21 familiares de palestinos implicados nos atentados desta semana sirva de exemplo para dissuadir outros camicases potenciais.
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