O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou deflação de 0,02% na primeira quadrissemana de março. O número representa ligeira aceleração sobre a deflação de 0,07% apresentada em fevereiro. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre -0,21% e +0,13%, bem próximo da mediana de -0,01%. Já na comparação com a primeira quadrissemana de fevereiro, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentara inflação de 0,42% naquela prévia.
O grupo Habitação seguiu em baixa. A inflação recuou de 0,40% no levantamento final do mês passado para 0,32% na primeira prévia de março - apesar da queda, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Já o grupo Alimentação reduziu a tendência de desaceleração. Depois de registrar uma deflação de 0,98% no encerramento de fevereiro, passou para uma deflação de 0,63% nesta primeira leitura - mesmo assim, foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.
Transportes inverteu a tendência. Saiu de uma deflação de 0,16% em fevereiro para uma inflação de 0,02% neste levantamento. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve desaceleração. Após inflação de 0,25% no segundo mês do ano, baixou para uma deflação de 0,01% na primeira parcial de março.
O índice Saúde manteve a tendência de desaceleração. Em fevereiro, apresentou inflação de 0,50%, porcentual que recuou para 0,38% na primeira quadrissemana de março. O segmento Vestuário manteve-se no campo deflacionário, mas com menor intensidade. De uma deflação de 0,44% em fevereiro, iniciou o mês com uma deflação de 0,14%.
Por fim, o segmento Educação manteve a tendência de queda porcentual. Ainda reflexo das compras escolares, fechou fevereiro com inflação de 0,47%, índice que recuou para 0,18% no primeiro levantamento deste mês.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira quadrissemana de março:
Habitação: 0,32%
Alimentação: -0,63%
Transportes: 0,02%
Despesas Pessoais: -0,01%
Saúde: 0,38%
Vestuário: -0,14%
Educação: 0,18%
Índice Geral: -0,02%
(Ricardo Criez)
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