A Prefeitura de Mauá ofereceu ontem auxílio-emergencial de R$ 200 a 70 famílias cadastradas pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). O acordo surge pouco mais de uma semana depois do processo de reintegração de posse do terreno invadido no Jardim Olinda em março e desocupado no último dia 10.

A solução apresentada na reunião de ontem pela manhã com lideranças do MTST e da Igreja Católica partiu de esforço entre as secretarias de Habitação, Assistência Social e Finanças. O prazo para que a verba seja liberada é de 15 dias, e o programa destinado ao aluguel de moradias deve atender os sem-teto por seis meses, não-prorrogáveis.

As secretarias de Planejamento e Assuntos Jurídicos não participaram do encontro, mas ficaram responsáveis por solicitar visita da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) para vistoriar área definida como Mauá 26, onde poderia surgir conjunto de moradias no futuro.

A proposta da Prefeitura agradou parcialmente a líder do MTST em Mauá, Daniela Rodrigues Damaceno. A opção do auxílio-emergencial foi vista como paliativo, enquanto não surge solução definitiva. "Só esperamos que eles cumpram dentro do prazo aquilo que foi acordado", explicou.