A empresa tem o direito de aumentar a tarifa assegurado em cláusula contratual. O reajuste, que variar de 12% a 15%, é anual.
Assim, além da sobretaxa cobrada pelo governo federal dos consumidores que não conseguirem atingir a meta de consumo estabelecida, os usuários terão de arcar também com o reajuste anual da tarifa.
A medida já preocupa a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O presidente da entidade, Horácio Lafer Piva, disse que será difícil manter o mesmo nível de emprego nas indústrias depois de outubro.
As indústrias de bens duráveis e bens de capital devem ser as mais atingidas porque serão o alvo principal das sobretaxas. O problema é que, nos meses de maio, junho e julho do ano passado, o setor registrou um crescimento enorme e passou a gastar mais energia. Como estes foram os meses escolhidos pelo governo para a comparação utilizada no cálculo das metas, essas indústrias devem ser as mais punidas.
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