O segurança exigiu a presença da imprensa na hora de soltar a administradora Ione Campos de Oliveira e o psicólogo Antonio Marcelo de Andrade, como forma de assegurar sua integridade e a promessa de que não seria preso em uma cadeia comum.
Policiais constataram que o segurança desempregado tem problemas psicológicos. A única exigência que o seqüestrador fez nas negociações foi a transferência para um hospital, para tratamento psiquiátrico.
Pedro Graciano da Silva responderá por tentativa de homicídio e por manter reféns em cárcere privado. Ele esteva em liberdade condicional e cumpria pena por porte ilegal de armas.
Tensão - Pouco antes de partir para um hospital, Graciano falou à imprensa que ficou muito irritado ao ser "desprezado" pela mulher. Ele disse que "tentou não matá-la" na hora que viu a ex-esposa virar as costas diante de seus apelos.
Pouco antes de começar uma audiência de conciliação, no prédio do Juizado Especial Cível e Criminal de Pequenas Causas, Graciano, revoltado, sacou um revólver calibre 38 e disparou contra a ex-mulher, Letícia Cristina Cunha, os ex-sogros, Creusa e Benedito Cunha, e o policial Antônio Oliveira Coelho.
O seqüestrador chegou a manter oito pessoas reféns desde o começo da tarde. Cinco pessoas que estavam em uma ante-sala conseguiram escapar por um buraco aberto na parede pelos policiais. Por volta das 19h30, ele concordou em libertar a estagiária Letícia Lilian, que passava mal.
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