Já livre da crise que chegou a balançar os alicerces do clube, o PSB (11 pontos) recebe o Osasco (12), às 15h deste sábado, no estádio Primeiro de Maio, pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Ainda no Grupo 4, o líder São Bernardo FC (17) encara o Guarujá, no mesmo horário, fora de casa. O ambiente do PSB é de alto-astral depois da recente vitória (1 a 0) no terreiro do rival.
O técnico José Nogueira andava muito preocupado. Afinal, o substituto de Rotta perdeu logo na estréia diante do Comercial de Registro, que representa Cananéia. No entanto, o PSB respondeu bem às exigências do novo comandante, que já vê a bola rolar na base da velocidade. Agora, basta repetir a fórmula ofensiva que pode recolocá-lo nas primeiras posições.
Nogueira tem bons motivos para confiar em outro resultado favorável. Além de atuar na frente dos torcedores locais, o treinador admite o retorno de Jardel. O ex-jogador do Santo André atuaria como ala ou no meio-campo. O detalhe é que Leandro Ono agradou no 1 a 0 sobre o Cubatense. Caso Jardel vá para o quadrado, o polivalente armador deve tomar a vaga de Ricardinho. Seria uma das hipóteses. Uma coisa é certa: Lopes permanece no ataque ao lado de Cléber. É possível que Nogueira escale Carlos Luna; Marcelo, Rancharia, Thiagão e Leandro Ono (Jardel); Mineiro, Soares, Ricardinho (Jardel) e Da Silva; Cléber e Lopes.
Tigre - A média do líder São Bernardo FC é de 1,25 gols por jogo. Isso em oito rodadas disputadas no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Por enquanto, cabe à dupla Hildo e George segurar o ímpeto dos atacantes rivais. Neste sábado, é contra o Guarujá, às 15h, no Litoral. George, suspenso, será substituído por Pereira, que fará seu primeiro duelo como titular. George reconhece que é preciso manter a segurança do time e agradar ao técnico Souza. "Estou tranqüilo. Você tem de estar pronto quando o treinador precisar", afirmou o xerife de 1,94m. Já Pereira vive na sombra de outro desafio: além de fortalecer a zaga, George e Hildo já marcaram seis dos 16 gols que o Tigre anotou até aqui (três para cada um).
Se tem algo que Pereira acostumou-se a escutar desde que chegou ao São Bernardo é o apelido de Grafite, recebido imediatamente dos companheiros. "Não tem nada a ver, mas vai falar isso para eles", desconversou o zagueiro, que lembra bastante o são-paulino. Tanto de fisionomia quanto nos problemas de racismo que enfrentou durante sua passagem breve pelo Kaiserslautern, no ano passado, onde ficou por três meses. "Sofri com o racismo. Era o único negro da equipe, as pessoas me olhavam diferente", lamentou.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.