Quem costuma ir ao Parque Celso Daniel, em Santo André, para relaxar à sombra da figueira centenária já não pode mais fazê-lo. A Secretaria de Obras e Serviços Público concluiu ontem pela manhã a poda da árvore, iniciada na segunda-feira, deixando apenas troncos e galhos sem folhagens.
O destino da árvore era discutido desde abril, após um galho cair na aposentada Leda da Silva Maubrigades, 68 anos, que morreu na hora.
Laudo técnico do Departamento de Parques e Áreas Verdes e parecer do Instituto Florestal defendia a remoção da espécime, mas o Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André decidiu pela poda.
O corte severo não foi aprovado pelos frequentadores do parque. "Me pergunto se a árvore continuará viva com todas as folhas cortadas. Acredito que com manutenção, ela persistiria por pelo menos mais 50 anos", opinou o visitante Marcondes Zacarias da Silva, 35 anos, de Diadema.
Elaine Silva Souza, 29 anos, também lamentou a poda. "O parque é um dos últimos lugares da cidade onde é possível ter contato com a natureza e agora vemos desaparecer seu maior símbolo", afirmou.
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