Seguindo a rotina das últimas sexta-feiras, a oposição voltou à tribuna do Senado para atacar o governo. Desta vez, o alvo foi o anúncio do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, sobre a liberação de recursos para emendas com a intenção de impedir a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios.
Nesta sexta-feira, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), pediu que o ministro, considerado pelo tucano como "o último bastião de credibilidade do governo", mantenha-se distante das ações para barrar a CPI em nome da estabilidade econômica. O líder da legenda disse ainda que o presidente Lula não agiu de "boa fé" com o presidente do Senado, Renan Calheiros, ao garantir que não iria interferir no assunto.
Rebatendo as críticas recebidas, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), afirmou que esta possível liberação de recursos não seria uma tentativa do governo de influenciar os votos e impedir a instalação da CPI, mas sim algo que acontece todo ano. "Esse é o período das emendas. O governo não está fazendo favor nenhum em liberar as emendas dos parlamentares. Isso é obrigação do governo", afirmou Severino, acrescentando que "não haverá barganha nenhuma".
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