O repertório eclético da programação de shows será comandado por nomes de destaque da música nacional, com as presenças já confirmadas das bandas Catedral, KLB e CPM 22, do grupo de forró Rastapé, dos pagodeiros do Fundo de Quintal, das duplas sertanejas Edson & Hudson e Rio Negro & Solimões, e de três expoentes da época da Jovem Guarda: Renato & Seus Blue Caps, Wanderléa e Jerry Adriani.
Além dos shows especiais, haverá Baile da Velha Guarda aos domingos, às 15h, no Ginásio Municipal; e um Espaço Jovem onde DJs ditarão o ritmo da música eletrônica aos sábados e domingos, a partir das 20h.
E não é só nos palcos que o evento promete variedade para todos os gostos. Durante a exposição, além de figo, goiaba e uva, o visitante poderá conferir os sabores da manga, amora, acerola, lichia, figo-da-índia, sirigüela, carambola, pêssego, caju e outras frutas que serão comercializadas nos 80 estandes de agricultores da região.
Roteiros de agroturismo também serão oferecidos aos visitantes que estiverem dispostos a conhecer as chácaras valinhenses para acompanhar o processo de cultivo. O passeio de microônibus, com acompanhamento de monitores, custa R$ 2 e inclui visitas a plantações de figo, goiaba e uva.
A iniciativa faz parte de um grande projeto que integra o chamado Circuito das Frutas, desenvolvido pelo governo do Estado em 2002 para implementar o turismo em Valinhos e em outras oito cidades de perfil rural na região. Entre as propriedades visitadas durante a festa estão as lavouras de goiaba, sirigüela e pêra asiática do casal Teruo e Érica Kusakariba; as plantações de figo do produtor Luiz Roberto Bordrin, um dos pioneiros no agroturismo; e a chácara de Mário Scabello, que, além de cultivar uvas, fabrica vinhos e licores de várias frutas.
De acordo com o presidente da comissão organizadora do evento, Dunga Santos, os investimentos na festa chegaram a R$ 1 milhão, o que deverá movimentar até R$ 4 milhões na região durante as comemorações.
Considerada a capital do figo roxo, Valinhos teve a cultura do figo introduzida em suas terras por imigrantes italianos, no início do século passado. Hoje, a região da Grande Campinas é responsável por 85% da produção nacional da fruta, sendo que Valinhos contribui com 60% deste total, e até chega a exportar parte de sua safra para países como França, Alemanha e Canadá.
A história da goiaba no município, por sua vez, é bem mais recente: só a partir da década de 80 é que a fruta começou a ser cultivada por descendentes de japoneses, abastecendo, atualmente, 48,96% do mercado nacional.
Para a safra 2003/2004, segundo a Casa da Agricultura de Valinhos, estima-se que a produção atinja 4 milhões de caixas com 2 kg de figos e 4,2 milhões de caixas com 3 kg de goiaba, além de 1 milhão de caixas de 6 kg de uva.
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