O mesmo percentual será aplicado nas 79 praças de pedágio nas rodovias do Estado. As praças administradas pela Ecovias (Sistema Anchieta-Imigrantes) têm os preços mais altos. A média do fluxo diário no sistema é de 80 mil veículos.
O reajuste divulgado pela agência é calculado com base no IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), no período de junho de 2003 a maio passado. O modelo de aumento é aplicado nas rodovias estaduais desde 1998, quando foram firmados os primeiros contratos de concessão. Todos os anos o aumento é aplicado no dia 1º de julho. Em 2003, porém, o governo estadual decidiu parcelar o reajuste de 31,5% em duas vezes: 23,64% na data padrão e os 6,37% restantes passaram a vigorar em 1º de janeiro deste ano.
O novo aumento não deve refletir no valor das passagens rodoviárias, conforme informou a assessoria de imprensa do Setpesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros). Segundo o sindicato, como o aumento é rateado pela média de passageiros dos ônibus (23,12), o aumento não seria significativo. A base de cálculo está determinada em portaria da Artesp, de 22 de janeiro de 2003.
O presidente do Setrans (Sindicato de Empresas de Transporte de Carga do ABC), Antônio de Oliveira Ferreira, afirmou que o aumento vai gerar acréscimo nos custos das transportadoras. “Deve variar de 0,5% a 1%, principalmente nos trajetos que passam pelas rodovias do Grande ABC.” Segundo ele, por dia, pelo menos 10 mil caminhões utilizam as pistas da Ecovias. “O custo com pedágio chega a consumir de 5% a 10% do faturamento da empresa.” Isso acontece porque o valor da tarifa para veículos de carga chega a ser cinco vezes o valor cobrado a carros de passeio, dependendo da quantidade de eixos.
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