As famílias iriam para a casa de amigos e parentes. Não houve conflito, mas moradores protestaram e tentaram retirar algumas madeiras.
Entre os retirados, estava o casal Nádia Eliane da Silva, 17 anos e grávida de oito meses, e o pintor desempregado Gilvan dos Santos Siara, 22 anos. Recém-chegados de Ilhéus, na Bahia, eles montaram o barraco na segunda-feira. “Pior que gastamos R$ 150 em madeira e agora não temos para onde ir”, disse ele. Segundo a Prefeitura, as madeiras foram levadas para o depósito Guarará, na avenida Dom Pedro I, e podem ser retiradas mediante apresentação de documentos.
Segundo a coordenadora de Defesa do Patrimônio e responsável por conter o adensamento de favelas nas áreas urbanas, Solange Salerno Spertini, os três barracos tiveram de ser retirados porque há um projeto de urbanização para aquela área, no qual já estão cadastradas 120 famílias.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.