Em um momento, descreve o Pouso de Boiadas: “Pouso de boiadas.../ –a espaço./ Nas bordas,/ nas voltas,/ no retorcido das estradas./ Pouso das boiadas,/ à s’tância/ das marchas calculadas./ Porteira a cadeado. Xiringa de contagem./ O gado cansado/ recanteado, esmorecido,/ espera”, diz um trecho.
As Tranças de Maria traz versos já bem conhecidos. Eis seu início: “O caso do Izé da Badia.../ Era do que a gente falava. Era só o que se ouvia./O Izé ficou leso, atoado pelos campos.../ Perdeu sua fé de vaqueiro/ consagrado nas vaquejadas. (...) Chamava, o boi escutava./ Falava, o zaino entendia./ Cantava, as moças sorriam./ E agora... Tanta moça pelo mundo/ e ele à procura de Maria.”
Os textos de apresentação são assinados por Oswaldinho Marques, J.B.Martins Ramos e pela própria Cora Coralina. Na orelha do livro, uma carta de Carlos Drummond de Andrade a Cora, datada de 1979.
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