Ta Mok, o último líder do Khmer Vermelho, que deveria ser julgado por um tribunal sobre o genocídio cambojano, morreu na manhã desta sexta-feira em um hospital de Phnom Penh, onde estava internado desde o final de junho.
"Faleceu às 04h45 (18h45 Brasília)", declarou o advogado do líder, Benson Samay, acrescentando que o ex-dirigente morreu sem fazer qualquer declaração.
Ta Mok deveria ser julgado por genocídio e crimes contra a humanidade por um tribunal patrocinado pela ONU e formado oficialmente no início de julho, no Camboja.
O ex-comandante khmer, de 80 anos, preso desde 1999, era conhecido como o "Carniceiro" pelos massacres que promoveu no Camboja.
Em 1997, Ta Mok derrubou Pol Pot na liderança do que restava do Khmer Vermelho, tornando-se o último líder do grupo.
Em março de 1999, Ta Mok foi preso em Phnom Penh e três anos depois foi acusado de crimes contra a humanidade.
Cerca de dois milhões de pessoas foram executadas ou morreram de fome entre 1975 e 1979 sob o regime do Khmer, dirigido por Pol Pot, que faleceu em 1998.
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