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Polícia diz que morte de jornalista não foi encomendada
Do Diário OnLine
04/06/2003 | 22:06
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A Polícia Civil de Presidente Prudente descartou, nesta quarta-feira, que a hipótese de o assassinato da jornalista Melissa Martins Corrêa, 23 anos, ter sido encomendado. A repórter foi morta na tarde de terça-feira, em Presidente Prudente, com um tiro na cabeça.

Segundo o delegado Cacildo Galindo, que comando o caso, a relação desse crime com o assassinato do juiz corregedor Antonio José Machado Dias foi descartada depois do depoimento de duas testemunhas, que foram feitos como reféns pelo assassino. Depois de matar a jornalista, o acusado fugiu com o carro da repórter. Mas, no meio do caminho, a gasolina do Fiat Uno acabou, e o assassino entrou numa picape, fazendo o motorista e um outro homem como reféns.

De acordo com o depoimento de uma das vítimas, o mecânico Fábio César Padoves, 30 anos, o bandido orientou o motorista da picape a cortar caminho por uma estrada de terra, revelando que conhecia bem a região. Eles seguiram juntos até o município de Bataguaçu, no Mato Grosso do Sul, onde os reféns foram liberados. Ao voltar para São Paulo, as vítimas procuraram a polícia.

Além disso, a polícia informou que o revólver utilizado no crime era muito antigo, de calibre 32, e estava remendado com fita isolante. O crime, portanto, não teria sido cometido por um matador profissional. Os policiais também ressaltaram que Melissa era jornalista da editoria de Cultura, e não fazia reportagens policiais.

Durante o trajeto, o assaltante teria dito ao mecânico que morava em uma favela de São Paulo e foi pago para “matar uma importante pessoa de jornal”. Galingo, porém, acredita que a história foi inventada só pata intimidar a testemunha.




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