Segundo o jornal, que cita altos funcionários nao identificados, a investigaçao tentará estabelecer se Starr e seus auxiliares induziram a erro o Departamento de Justiça, afirmando anos atrás que nao havia mantido nenhum contato com os advogados de Paula Jones, uma ex-funcionária de Arkansas, que entrou com uma açao judicial por assédio sexual contra o presidente Bill Clinton.

Como era sua obrigaçao, Starr, que investigava o caso Whitewater, havia pedido autorizaçao em janeiro do ano passado à ministra da Justiça, Janet Reno, que a concedeu, para ampliar sua investigaçao da relaçao de Clinton com a ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky.

O caso Lewinsky, contudo, se origina no caso Paula Jones e contatos anteriores entre os advogados dos dois casos podem constituir um conflito de interesses, segundo o Times.

Documentos revelados depois que estourou o escândalo mostrariam que entre novembro de 1997 e janeiro de 1998 os dois grupos de advogados estiveram em contato, mas que o escritório de Starr desmentiu esse fato pelo menos em duas ocasioes, ante o Departamento de Justiça.

Por outra parte, segundo a revista Newsweek, o Departamento de Justiça poderá investigar também se os auxiliares de Starr respeitaram as normas legais durante seu primeiro encontro com Monica Lewinsky.