Ex-prefeito e candidato à Prefeitura pelo PSB
abriu rodada de sabatina promovida pelo Diário
Se reconduzido ao comando da Prefeitura de Santo André, o ex-prefeito Aidan Ravin, candidato pelo PSB, prometeu que uma das ações prioritárias será a instituição de um cartão de identificação, denominado Cartão Cidadão Andreense, defendendo como um plano de priorizar para melhorar o atendimento do munícipe nos equipamentos de Saúde. Aidan sustentou que a meta foi baseada pela discrepância entre o número de conveniados do SUS (Sistema Único de Saúde) e o de moradores.
“Nossa cidade tem 720 mil habitantes e 1,385 milhão de cartões do SUS, quase o dobro da população. Então, o que temos de fazer? Criar, como tem em São Caetano, cartão cidadão andreense, para prioridade no atendimento. O SUS é nacional. Não podemos proibir ninguém de passar pela emergência (de atendimento). Mas, para passar por (exames de) tomografia, ultrassom, consultas de pediatria ou ginecologia, por exemplo, vamos dar preferência e privilégio para quem mora em Santo André”, defendeu.
O ex-prefeito esteve ontem na sede do Diário e abriu a rodada de sabatina com os candidatos às prefeituras do Grande ABC, transmitida ao vivo pelo site www.dgabc.com.br/tv e pelo canal do Diário no YouTube (www.youtube.com/dgabcjornal), que ocorrerá até o dia 19 de setembro. Durante 30 minutos, o socialista respondeu a série de perguntas, elaboradas pela Redação, e também da população.
Aidan buscou discurso comparativo entre sua gestão com a do prefeito Carlos Grana (PT) para pontuar críticas ao rival. “Em quatros anos nossos, fizemos dez creches. Em dois anos deles (gestão Grana), fizeram duas. O crime não está aí. Fizeram duas creches, que custaram R$ 11 milhões. Dentre as que fiz, a mais a cara foi R$ 1,2 milhão. Por isso precisamos de decência”, afirmou Aidan, citando as creches do Sítio dos Vianas, inaugurada em 25 de junho, e a do Jardim Carla.
O socialista fez ataques à falta de água em determinados bairros da cidade, salientando que o problema “ocorre por falta de organização” da atual gestão. Alfinetou a ex-presidente da Caixa Econômica Federal e ex-ministra do Planejamento no governo Dilma Rousseff (PT) Miriam Belchior (PT) sobre críticas quando era prefeito em 2012 de que não trabalhou para captação de verbas em Brasília. “Ela não liberou nada para Santo André quando estava na Prefeitura. É fácil mentir, mas difícil encarar a verdade.”
Aidan também citou investigação do Ministério Público sobre o caso de vendas de licenças ambientais no Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) durante seu governo e alegou inocência. “A nova investigação fui eu quem pedi, ainda em 2012.”
O candidato revelou ainda que pretende transformar a Avenida Industrial em uma via de comércio popular nos mesmos moldes da Rua 25 de Março, na Capital. Questionado após a sabatina, o ex-prefeito elogiou o formato, garantindo que está mais preparado para retornar à Prefeitura. “Busquei responder tudo para mostrar que estou mais experiente para retomar o trabalho.”
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