A busca de dados foi realizada por um comissão de diálogo cívico-militar criada em 1999 por uma proposta do então presidente Eduardo Frei (1994-2000).
‘‘Foi feito um esforço muito sério’’, disse o capelão militar, monsenhor Pablo Lizama, que entregou o informe dos antecedentes fornecidos em sigilo por membros das forças armadas.
Os 38 relatórios confidenciais, obtidos em todo o país pela Igreja Católica, foram entregues ao Gobierno chileno, informou, por sua vez, o secretário da Conferência Episcopal, monsenhor Manuel Camilo Vial, que precisou que o conteúdo é geral e ainda não permite saber o número exato de vítimas.
Os opositores presos e desaparecidos durante a ditadura Pinochet (1973-1990) foram 1.198, dos quais 200 foram encontrados mortos, geralmente em valas comuns e sem identificação, segundo os arquivos da Corporação de Reparos e Reconciliação.
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