"Eu não rompi com as organizadas. Nós modificamos a administração da relação com eles. Nas organizadas, a maioria é feita de bons e grandes são-paulinos, que temos profundo respeito. Uma ou outra figura, que se deixa influenciar por um comportamento tribal, não representa a maioria", disse.
O discurso é o oposto do que o São Paulo adotou em julho, após membros das organizadas do clube arrumarem confusão na frente do Morumbi, após a derrota por 2 a 0 para o Atlético Nacional, pelas semifinais da Copa Libertadores.
"O São Paulo formaliza que não vai manter mais nenhum tipo de relação com as torcidas organizadas, em qualquer aspecto. Por fim, fará todos os esforços ao seu alcance, junto com as autoridades competentes, para assegurar que cenas lamentáveis como aquelas não se repitam, em respeito à história do Clube e à paixão dos torcedores", dizia o comunicado.
No último sábado, centenas de torcedores invadiram o treinamento no CT da Barra Funda para cobrar a diretoria e os atletas. Na confusão, os jogadores Carlinhos, Michel Bastos e Wesley foram agredidos.
O técnico Ricardo Gomes, poupado das críticas tanto no protesto de sábado quanto no último domingo, no Morumbi, no empate por 0 a 0 com o Coritiba, disse que, por ter chegado recentemente ao clube, prefere não comentar o assunto. "Não queria que acontecesse, mas aconteceu. É um assunto extremamente complexo. Isso é um problema social ou problema político. Quem conhece mais o São Paulo pode ficar mais à vontade para falar".
No domingo, os 7.836 torcedores pagantes no Morumbi vaiaram a equipe e xingaram o presidente Leco e alguns atletas, entre eles, Michel Bastos e Carlinhos. Entretanto, nenhum ato mais agressivo foi relatado.
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