O Sindicato dos Trabalhadores Químicos do ABC irá se reunir amanhã com a bancada patronal - Sindiplast (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo) - para dar início às negociações da campanha salarial deste ano.
Com data-base em 1º de novembro, o foco do debate neste primeiro dia, por parte dos representantes do sindicato regional, será as cláusulas sociais contidas na pauta de reivindicação.
"Sempre conseguimos avançar nos debates. Estamos confiantes. Grande parte dos itens sociais colocados na pauta não requerem custo, apenas vontade das empresas", afirma o secretário geral do sindicato Sidney Araújo dos Santos.
A categoria, que contempla 38 mil químicos do Grande ABC, pede reajuste real de 6%, além da reposição da inflação (até agosto, medida em 4,2%); piso salarial de R$ 1.100 (hoje em R$ 815); redução da jornada de trabalho sem redução de salários; licença-maternidade de 180 dias e licença-paternidade.
Além disso, a classe trabalhista reivindica os sábados livres, OLT (Organização no Local de Trabalho) e a inclusão das pessoas com deficiência.
Paulo Lage, presidente da entidade sindical, lembra que, as cláusulas foram aprovadas por unanimidade, no mês passado, durante assembleia - período em que foi entregue a pauta.
A previsão de Lage é de que acordos sejam firmados até o dia 29. "Neste dia iremos discutir, mais a fundo, sobre as questões econômicas, como reajuste e piso salarial", confirma o secretário geral do sindicato regional.
Hoje, na base geográfica da entidade, estão instaladas cerca de 900 empresas - pequenas, médias e grandes - entre as sete cidades - de todos esses segmentos, muitas delas transnacionais, algumas de capital misto, outras de origem familiar.
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