“A vida inteira eu defendi o Ministério Público. Não entendo porque alguns procuradores vestem a carapuça quando o que se pede é não fazer acusação sem bases e calúnias. Alguns poucos procuradores têm espírito de exibicionismo e passam informações não checadas para a imprensa. Todo cidadão, numa democracia, está sujeito a limites", disse.
Ele explicou que não assinou a lei que regulamenta a quebra do sigilo bancário porque quer regras que não permitam que o funcionário público se utilize das informações para benefício próprio. “A investigação é livre. O que não pode ser é a investigação infundada.
Nesta segunda-feira, Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a MP, alegando que ela restringe o trabalho dos procuradores e fere a Constituição. No mesmo dia, o ministro da Justiça, José Gregori, anunciou a exclusão do parágrafo que prevê multa de R$ 151 mil a procuradores que fizerem denúncias infundadas. Apesar da modificação, os procuradores já avisaram que não vão desistir e que a retirada da multa não resolve o problema.
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