Entre os elogios feitos ao Brasil, está o aumento do consumo de preservativos no país. De acordo com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, esse aumento foi de 62% nos últimos 10 anos, passando de 150 milhões de preservativos consumidos em 1994 para mais de 600 milhões em 2003.
Além disso, o relatório destaca os avanços do Brasil no tratamento dos portadores da doença. Das 400 mil pessoas que têm acesso aos medicamentos anti-retrovirais no mundo, 140 mil vivem no Brasil. O governo brasileiro gasta, por ano, R$ 700 milhões no tratamento da aids, sendo 60% desse valor apenas com a compra de medicamentos.
“Essa política de oferecer tratamento universal aos portadores do vírus permitiu reduzir a mortalidade em 50% e fez o SUS (Sistema Único de Saúde) economizar cerca de US$ 2 milhões nos últimos cinco anos”, afirmou o diretor do Programa DST/Aids do Ministério da Saúde, Alexandre Grangeiro.
Segundo informações da Agência Brasil, o relatório ressalta também a liderança brasileira na cooperação entre os países do sul, especialmente os da América Latina e os países africanos de língua portuguesa, com os quais o Brasil mantém relação doando medicamentos para o tratamento da doença.
“O exemplo do Brasil para o mundo é a grande contribuição da sociedade civil no controle da aids. A parceria estabelecida pelos governos e as ONGs (Organizações não-governamentais) e a perspectiva inovadora das ONGs do ponto de vista de oferecer novas tecnologias permitiu ao país um avanço muito grande, principalmente na área de prevenção”, elogiou o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
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