Os 1,5 mil associados foram convocados à reunião no hospital. Segundo o comunicado, seriam discutidas alternativas para evitar o fechamento.
Uma delas, rejeitada pela absoluta maioria, foi instituir o pagamento de R$ 200 por sócio, tanto para aqueles que pagam quanto para os remidos (que não pagam pelo direito de utilizar os serviços do hospital).
“Não tenho de onde tirar R$ 200 se o salário mínimo está valendo R$ 180 e tenho mulher e filha com títulos (documento de associação ao hospital)”, afirmou o aposentado Carlos José de Souza, 63 anos. Souza recebeu pelo correio seis cartas de convocação para a assembléia.
Na reunião, foi proposto mas ficou sem definição que os sócios passem a pagar por exames ambulatoriais e consultas médicas. As internações e outros procedimentos continuariam a ser pagas pela instituição.
Foi definida a criação de uma comissão de sócios encarregada de fiscalizar a atuação da diretoria do hospital, que será definida hoje, às 19h30, em nova reunião.
Cerca de 400 sócios foram ao local na manhã deste domingo. A assembléia foi realizada num auditório com capacidade para 200 pessoas. Com isso, muitas pessoas permaneceram em pé por mais de duas horas, tempo em que diretores da instituição prestavam contas sobre a situação financeira do Nossa Senhora de Fátima.
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