Raio marcou 19s78 e levou segundo ouro; revezamento 4x100 m encerra carreira do jamaicano nos Jogos
Usain Bolt parece ser imbatível. Falar do jamaicano é chover no molhado, mas ele venceu mais uma. Desta vez, nos 200 m, superou os adversários ao marcar 19s78 – seu melhor na temporada – e conquistar o tri na prova – seu segundo ouro no Rio de Janeiro e seu oitavo em Olimpíadas. O canadense Andre de Grasse (20s02) e o francês Christophe Lemaitre (20s12) completaram o pódio.
O Raio não deu qualquer chance aos adversários. Desembestou no início, abriu vantagem na curva e passeou no fim. Depois, fez selfies com o público. Ainda disse para uma das câmeras: “Eu sou o número 1”, gesticulando com o dedo indicador, e beijou a raia número 6, onde correu.
Hoje, o jamaicano volta à pista para competir naquela que será sua última prova olímpica – o revezamento 4x100 m, às 22h35, que também terá participação brasileira. Ele busca sua terceira tríplice coroa após conseguir o feito em Pequim-2008 e Londres-2012. Em 2016, também já levou os 100 m.
Outros destaques do dia são as finais do salto com vara feminino, às 20h30, e as qualificatórias dos revezamentos 4x400 m masculino e feminino, a partir das 20h40.
OUTROS RESULTADOS
Ontem, o brasileiro Luiz Augusto de Araújo, da BM&FBovespa/São Caetano, terminou em décimo lugar no decatlo, com 8.315 pontos. O norte-americano Ashton Eaton, com 8.893, foi o campeão.
A cena inusitada do dia ocorreu na qualificatória do revezamento 4x100 m feminino dos Estados Unidos. Na prova, elas erraram a passagem de bastão, após esbarrão com atleta do time brasileiro, que foi desclassificado, e tiveram a chance de correr novamente, sozinhas, durante a tarde – fizeram o melhor tempo (41s77) e foram à final.
Romani faz seu melhor e fica em quinto
O catarinense Darlan Romani, que compete pela BM&FBovespa/São Caetano, fez o melhor da sua vida ontem no arremesso de peso: 21,02 m, que é recorde brasileiro. Mas foi insuficiente para garantir um lugar no pódio da prova, que teve como destaque o norte-americano Ryan Crouser, que, além de bater sua melhor marca pessoal duas vezes, estabeleceu recorde olímpico: 22,52 m, superando os 22,47 m atingidos pelo alemão Ulf Timmermann em Seul-1988. Completaram o pódio o norte-americano Joe Kovacs (21,78 m) e o neozelandês Tomas Walsh (21,36 m).
Romani já havia feito história ao ser o primeiro brasileiro a chegar à final. Aos 25 anos, ele superou o polonês Tomasz Majewski, que foi campeão em Londres-2012 e terminou em sexto lugar.
Às 21h05 de hoje, Wagner Domingos, outro representante do clube de São Caetano, busca medalha no arremesso de martelo. Ele tem a terceira melhor marca do ano, com 78,63 m – o bielorrusso Ivan Tsikhan marcou 80,04 m, enquanto Dilshod Nazarov, do Tadjiquistão, tem 78,87 m.
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