Na pré-campanha, o candidato a prefeito de São Bernardo pelo PT, Tarcisio Secoli, recebeu reclamações de aliados por não divulgar sua agenda de atividades políticas. Houve ocasiões em que o petista esteve no bairro que é reduto de vereadores de seu grupo, mas os parlamentares não foram avisados. Agora, em plena campanha, mais curta (de 45 dias), a estratégia continua a mesma. Inclusive a imprensa não tem acesso aos eventos em que Tarcisio participará. Portanto, seus projetos e promessas estão fora da pauta da mídia. Com isso, diminui a penetração de seu nome junto à sociedade. Logo ele, que não é muito conhecido na cidade, apesar de sua família ser tradicional no município, e, portanto, precisar atingir o maior número de eleitores possível. Outra tática que vem sendo implementada pelo candidato, mas questionável, é a ausência do vice de sua chapa, Ramiro Meves (PSD), nas atividades. Não há fotos deles juntos nos atos que são divulgados horas depois de serem realizados. Se o objetivo é esconder o candidato e perder a eleição, o PT são-bernardense está no caminho certo. Em 2012, numa cidade vizinha, teve político que usou do mesmo artifício e se deu mal.
Sermão
Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo diocesano de Santo André e líder da Igreja Católica no Grande ABC, esteve ontem na Câmara de Diadema, antes da sessão, em reunião fechada com os vereadores. Apresentou-se, pois ainda não havia visitado a cidade, e discutiu um pouco de política com os parlamentares. Será que tomarão juízo após o sermão? Difícil...
Desordem
Já foram realizadas três eleições para a presidência do Sindserv (Sindicato dos Servidores) de São Bernardo e todas tiveram polêmicas. Com fraude e uso de armas para intimidar os eleitores. Até o Ministério Público do Trabalho disse não ter competência para arbitrar essa balbúrdia. Chamarão o Exército agora? Acho que não viria, pois está mais preocupado em patrocinar atletas olímpicos.
Estamos de olho
Cadê o ‘mapa das enchentes’, prefeitos? Custou R$ 1,5 milhão, pago pelo Consórcio Intermunicipal, e o estudo até agora, depois de mais de um ano de trabalho, não está completo.
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