Quanto custarão à Prefeitura de São Bernardo as obras anunciadas para a Chácara Silvestre: R$ 21,5 milhões, conforme anunciou o secretário Admir Ferro neste ano? Ou R$ 13 milhões, conforme anunciado pelo mesmo secretário dois anos atrás?
Esta é apenas a mais recente dúvida a envolver este projeto que nunca ficou claro aos olhos da população e dos integrantes do Movimento SOS Chácara Silvestre.
Na edição de 4 de novembro de 2005 do Diário, Admir Ferro informou sobre todas as interferências previstas para a Chácara Silvestre. Na ocasião, em entrevista à jornalista Andrea Catão, Ferro destacou a construção de uma escola de educação ambiental, com palco para apresentações ao ar livre e trilhas para caminhadas, o restauro do casarão histórico e a construção do Museu de São Bernardo.
O secretário foi claro ao dizer que a vegetação existente na chácara seria mantida.
Foi categórico também o secretário ao informar que a licitação para o pacote de obras já estava aberta e que as obras teriam início até o fim de janeiro de 2006, quando a licitação estivesse concluída. Iniciadas as obras, informou o secretário, as mesmas seriam entregues no prazo de um ano.
Na mesma reportagem, Admir Ferro informou que o projeto era o mesmo de 2002, desenvolvido pela USP (Universidade de São Paulo), mas que o assunto vinha sendo discutido desde a segunda gestão do prefeito Maurício Soares (1997-2000).
Se em 2005 o secretário Ferro informava que a vegetação seria mantida, neste ano informou que seriam derrubadas 341 árvores, número posteriormente reduzido . Nos dois momentos, Ferro garantiu a visibilidade do casarão histórico.
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