Política Titulo Governo Federal
Temer retoma duas obras em S.Bernardo

Governo destrava construção de habitações
na Vl.Esperança e urbanização no Alvarenga

Fábio Martins
Raphael Rocha
13/08/2016 | 07:00
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Presidência da República/Divulgação


Dois projetos de São Bernardo estão em lista divulgada na quinta-feira pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) de 1.519 obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que serão retomadas. Juntos, os empreendimentos no Grande ABC somam R$ 95,9 milhões, nas áreas de Habitação e urbanização. Entretanto, houve frustração de cidades que aguardavam ser beneficiadas já com esse pacote apresentado por Temer.

Há dois dias, o governo em exercício anunciou que iria liberar recursos para resgate de trabalhos paralisados desde a gestão de Dilma Rousseff (PT). O critério utilizado foi listar obras entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões. No total, R$ 1,8 bilhão será autorizado pelo Palácio do Planalto para reaver as intervenções.

A obra regional com maior investimento é o saneamento integrado e urbanização dos bairros Sítio Bom Jesus, Alvarenga, Divineia, Pantanal e Jardim Ipê. Ao todo, são R$ 70,5 milhões para recuperação ambiental, reassentamento de famílias, execução de infraestrutura, regularização fundiária e construção de 338 unidades habitacionais (numa primeira etapa; o total abrange 610 moradias, conforme projeto de lei aprovado em agosto de 2015 pela Câmara).

A outra intervenção resgatada são construções de 176 unidades habitacionais na Vila Esperança, ao custo de R$ 25,4 milhões.

Havia expectativa no Grande ABC para liberação de aporte de obras de maior porte, para que atuais governos pudessem apresentar durante a eleição. Entre os desejos estavam a retomada do Hospital da Vila Luzita, em Santo André, e até mesmo intervenções do projeto Drenar, de São Bernardo – no caso do Drenar, as obras estão em andamento, mas com ritmo moroso; o prefeito Luiz Marinho (PT) já admitiu que não conseguirá entregar o plano completamente até o fim do mandato.

“São obras importantes para pequenas cidades do interior, são creches, são quadras de esporte”, listou Temer. “Na área da construção civil é onde mais se verifica a possibilidade da difusão do emprego. E nós sabemos e devemos enfatizar que o emprego é o primeiro dos direitos sociais. Não há coisa mais indigna do que estar desempregado”, adicionou.

“Nos últimos 90 dias arrumamos a casa e priorizamos a regularidade dos pagamentos. Na Habitação ou no PAC Saneamento, o Ministério das Cidades não deve um único real aos parceiros nas medições atualizadas”, celebrou o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-CE).




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