A HRW reconheceu como graves os crimes dos condenados e admitiu que eles "podem ter merecido castigos severos". Mas a instituição rejeitou o uso da pena de morte e condenou a natureza sumária dos julgamentos e processo de apelações.
"Executar esses homens é, em si, uma violação dos direitos humanos e fazê-lo há menos de duas semanas de seus crimes mostra um flagrante desprezo pelo direito à defesa", disse José Miguel Vivanco, diretor-executivo da divisão americana da HRW.
A entidade ressaltou que as execuções aconteceram "num contexto de repressão em massa", marcado pela prisão de 75 dissidentes que foram condenados a penas de até 28 anos de prisão nas últimas semanas.
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