A divulgação de um laudo não-conclusivo feito pelo IML (Instituto Médico-Legal) de Jundiaí sobre a morte do estudante Arthur Wolf deixou a mãe dele, Marli Aparecida Satalo, 51 anos, indignada. “Até parece que quem fez esse laudo não é perito”, diz Marli.
Wolf morreu no parque Hopi Hari, em Vinhedo, em setembro. Há duas semanas, Marli procurou a imprensa para queixar-se do trabalho policial feito após a morte do filho. Há suspeita de que o menino tenha se intoxicado com a fumaça da atração Labirinto. Ele começou a passar mal assim que saiu do brinquedo.
O laudo era tido como fundamental pela Polícia Civil para desvendar as causas da morte do adolescente. “O laudo não aponta se a morte ocorreu em razão das substâncias. Podemos afirmar que o jovem já apresentava uma infecção pulmonar leve e teve uma reação alérgica no parque. Porém, fica difícil afirmar se o motivo dessa alergia foi a fumaça", diz o diretor do IML de Jundiaí, José Roberto Bussamara.
O Hopi Hari informou que aguardará o fim das investigações e que prestou os atendimentos médicos a Arthur, assim que ele passou mal.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.