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TJD pune técnico e jogadores da Matonense
05/02/2005 | 17:21
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O imbróglio envolvendo a Matonense, que no início do Paulista da Série A-2 entrou em campo com duas equipes, está perto de ser solucionado. O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paulista de Futebol) decidiu sexta-feira suspender o técnico Israel de Jesus, que também é sócio da Futura Esportes, por três anos e os 26 jogadores ligados à empresa por 120 dias. A decisão foi tomada em primeira instância e cabe recurso.

A punição é conseqüência dos incidentes registrados no domingo passado, quando duas equipes estiveram em campo, em Matão, para representar a Matonense na partida contra o Nacional. Cerca de 40 atletas estão inscritos no time, mas 26 pertencem à Futura Esportes, empresa que assumiu o departamento de Futebol do clube.

Os demais jogadores foram inscritos pelo presidente Oberdã Silva, ex-funcionário da Futura e que resolveu romper o contrato por considerá-lo ilegal e prejudicial ao clube. O vínculo, firmado em meados do ano passado, tem dois anos de duração e estipula uma multa de R$ 500 mil.

A sessão extraordinária foi presidida por Carlos Alberto Ferraz e Silva, que teve participação decisiva na votação. Ele deu voto de minerva para as punições, pois os auditores José Carlos Dias, Luiz Carlos Telles e Miguel Marques e Silva estavam divididos.

Os jogadores foram penalizados com base no artigo 256 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que diz que todo atleta que tentar impedir o transcorrer normal de uma partida, poderá sofrer suspensão de 120 a 360 dias. Já o técnico e empresário da Futura, Israel de Jesus, foi citado no artigo 256, que diz que se a infração for praticada em virtude de ordem superior, ficará o autor sujeito à pena de um a quatro anos de suspensão. E também no Artigo 279, que diz que quem incitar publicamente a prática de infração, pode ser punido pelo prazo de um a dois anos de suspensão. A defesa promete recorrer.



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