"Há dois dias ela ficou um pouco letárgica e não aceitava comida. Nós suspeitamos que morreu em decorrência de uma espécie de pneumonia", declarou Dane Richards, membro da equipe responsável por acompanhar Keiko no golfo de Taknes, onde o animal escolheu viver depois de ser libertado. "Na sexta-feira seu comportamento e sua atividade se deterioraram", acrescentou.
A orca morreu na tarde de sexta-feira sem jamais ter voltado ao estado selvagem, apesar de um grande programa de reabilitação que custou mais de US$ 20 milhões. Richards não soube explicar o que acontecerá com o cadáver do animal, mas David Philipps, da Fundação Free Willy, manifestou o desejo de expor seu esqueleto ao público.
Keiko, que foi capturada em 1979 perto da costa da Islândia, passou a maior parte da vida em cativeiro, principalmente em parques temáticos com atrações marítimas. Protagonizou os três filmes da série Free Willy, que contam a história de um menino que tenta devolver uma baleia ao mar.
Depois de uma grande campanha de mobilização internacional, a baleia Keiko foi transportada para a Islândia, a bordo de um avião de carga da Força Aérea dos Estados Unidos, onde deveria seguir um programa que lhe ensinaria a capturar seus próprios alimentos. Entretanto, ela não conseguiu cortar seus 'laços' com os homens e ainda dependia deles para ajudá-la na alimentação.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.