Cerca de 40 atletas abusaram da resistência na Ultramaratona de São Bernardo. Os competidores correram seis horas seguidas em um circuito de 1.200 metros na rua Aldino Pinotti.
Agnaldo Sampaio, de São Bernardo, foi o atleta que completou maior número de voltas durante o período: 62 no total - 74,4 quilômetros percorridos. Na sequência vieram Mauro Rosa, com 62 voltas (74,3 km) e Paulo Fonseca, também com 62 voltas (74.2 km).
Entre as mulheres, a heroína foi Graziela Pacheco, com 60 km percorridos em 50 voltas, seguida por Marli Pelegrin, com 56 km em 47 voltas, e Beatriz Arruda, com 50.4, km em 42 voltas.
Extremamente cansado, o vencedor terminou a prova com a sensação de missão cumprida. "Resisti a tudo e a todos. A prova não foi nada fácil. Não deu para respirar em hora nenhuma. Esse troféu tinha que ficar em São Bernardo. Para mim, vencer em qualquer lugar do Mundo não seria tão bom quanto vencer aqui", disse Sampaio.
A prova demonstrou que resistência não é privilégio dos jovens. Lucina Ratinho, 66 anos, deu verdadeira lição na Ultramaratona. Atleta há nove anos, está acostumada a correr por até 24 horas ininterruptas. "É muito gostoso. Hoje comemoro nove anos desde a minha primeira prova. Seis horas é só para esquentar", disse com alegria a corredora paulistana.
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