O Só Depende de Nós se formou por meio do projeto da Secretaria de Inclusão Social andreense. De acordo com seu coordenador, Armindo Rodrigues Pinto, o projeto inclui jovens da periferia na sociedade por meio do TO. “Inclui objetivamente, porque eles se inserem e subjetivamente porque eles trabalham com criatividade a memória, o passado, o presente e o futuro”, afirma.
Doze jovens de 15 a 18 anos compõem o grupo: Dalila Emanuelle, Débora da Silva, Denilson da Silva, Fábio dos Santos, Igor de Carvalho, Luana de Lima, Luciano Barbosa, Michel de Oliveira, Michelle Alves, Patrícia da Silva, Samuel dos Reis e Sidney Almeida. Eles mesmos criaram Minha Vizinha, meu Tormento.
O TO trabalha sempre com um personagem que oprime outros, e necessariamente conta com o auxílio do público para a resolução da questão. A opressora da peça é Mirtes (Débora). Como os lixeiros já passaram por onde ela mora, Mirtes resolve jogar o lixo num riacho próximo. Seu vizinho José (Michel) reclama. “Ele fala que pode dar barata, rato, doença”, diz Pinto.
Mirtes não se preocupa com isso. “Ela diz que isso é problema dele. Na verdade, ela é tem tantos problemas quanto ele”, afirma Pinto. Em certo momento, o marido de Mirtes e seu filho, Pedro (Samuel) e Pedrinho (Denilson), vão pescar e encontram algo que, à primeira vista, se parece com um peixe, mas é um pente de Mirtes.
Minha Vizinha, meu Tormento tem como trilha o rap dos lixeiros Fedido (Fábio) e Zé Lixão (Sidney).
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