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Varejo do Grande ABC amplia verba para 2011
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
02/01/2011 | 07:17
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Reforçar o investimento nas operações para abocanhar maior fatia de mercado é a principal meta das varejistas nascidas no Grande ABC para este ano. Confiantes na economia, as dez empresas ouvidas pelo Diário vão desembolsar até 36% mais em expansão, totalizando R$ 158,27 milhões em 2011, além da abertura de no mínimo 620 postos de trabalho.

Somente as maiores empresas do setor varejista com sede aqui, entre elas a Nova Casas Bahia, resultado da união entre a Casas Bahia e o Ponto Frio e a Coop (Cooperativa de Consumo), respondem por 94% do montante a ser aplicado em 2011. Planejamento apresentado em setembro indica que a maior rede de eletroeletrônicos e móveis do País gastará cerca de R$ 120 milhões.

Enquanto isso, a supermercadista Coop pretende utilizar a verba de R$ 30 milhões, 20% maior do que a empregada neste ano, para reformar unidades de distribuição e substituir maquinário. Segundo o vice-presidente Márcio Francisco Blanco do Vale, não estão incluídas no orçamento novas lojas.

"Estamos negociando duas unidades para 2011, mas não temos certeza se elas serão inauguradas. Caso aconteça, cada uma custará aproximadamente R$ 4 milhões", detalha Vale.

Ainda no mesmo setor, a família Domingos, de Mauá, proprietária de quatro supermercados na cidade (Nevada, Zaíra, Zaíra II e Esperança), também quer ampliar a área de vendas dos estabelecimentos, e se possível, arrematar terrenos no município para garantir expansão.

O proprietário do andreense Supermercado Primavera, Gilberto Wachtler, quer instalar na unidade uma rotisseria - de olho na fatia crescente da população que se alimenta cada vez mais fora de casa.

Duas tradicionais lojas de departamento da região, a Nivalmix e Mais Valdir, que antigamente formavam juntas a Nivaldir, também planejam passos importantes para suas operações. A primeira destinará R$ 1,5 milhão em duas novas unidades e no e-commerce - cifra 36% maior que a registrada em 2010. E a concorrente, comandada por Osvaldir Bertho Bono, dependerá R$ 520 mil entre a ampliação de pontos de venda e a loja virtual.

CENÁRIO - Em 2011, o proprietário da Tent Beach, Carlos Araujo, espera que o ciclo de crescimento na economia e o poder aquisitivo dos brasileiros continuem em ascensão. "O primeiro trimestre ajudará a balizar os demais períodos do ano. Se tudo correr bem, a tendência é alcançarmos crescimento nas vendas de 22%", salienta o proprietário da rede de vestuário.

Para o proprietário da Tumkus Materiais para Construção, Martin Tumkus, a inflação não pode subir para que os empregos e condição de consumo sejam mantidos.

"Creio que o governo da Dilma dará continuidade à política praticada pelo Lula." Ele acrescenta que a manutenção do IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) reduzido para os itens de construção continuará dando fôlego ao setor.




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