O ministro das Relações Exteriores iraquiano, Naji Sabri, enviou carta ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, no sábado, na qual afirma que os aviões ocidentais baseados no Kuwait violaram o espaço aéreo iraquiano em 1.141 ocasiões entre 9 de novembro e 6 de dezembro.
“Essas violações diárias...facilitadas pelo governo do Kuweit e o bombardeio bárbaro de cidades e vilarejos iraquianos atingiram o nível de guerra não declarada", escreveu Sabri, segundo a agência Reuters. "As Nações Unidas precisam tomar as medidas necessárias de acordo com a escritura (da ONU) para parar a agressão."
O Iraque não reconhece as zonas de exclusão aérea estabelecidas depois da Guerra do Golfo (1991) para proteger os esclaves curdo, no norte, e xiita, no sul, de possíveis ataques das forças do presidente Saddam Hussein.
De acordo com o governo iraquiano, aviões de guerra norte-americanos e britânicas atacaram alvos civis, mas os militares dos EUA afirmam que os aviões atacaram instalações de defesa aérea iraquianas após serem alvejados.
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