Grande protagonista da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira carrega, como sempre, o peso de ser uma das favoritas. Os cinco títulos mundiais que conquistou, além da qualidade dos jogadores e a liderança no ranking da Fifa dão a equipe de Dunga o status de time a ser batido. E essa pressão parece incomodar.

Dunga sabe que a Copa da África do Sul irá mudar sua vida. Se vencer, entrará para história. Se for derrotado, será culpado por um povo apaixonado por futebol. "Sabemos que tudo que fizemos até agora vai ser medido nesta competição... Se não ganhar a Copa, vão dizer que o trabalho não foi bom", lamenta o treinador que assumiu o comando da Seleção em julho de 2006, venceu a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009 e classificou o Brasil para o Mundial em primeiro lugar nas eliminatórias sul-americanas, com três rodadas de antecedência.

Para o auxiliar técnico Jorginho, o grupo está preparado para as cobranças e já superou dificuldades maiores. "Somos movidos pelos nossos sonhos. Já tivemos alguns realizados e estar aqui é um deles. Foi difícil vencer as desconfianças, mas conseguimos e vamos buscar o hexa", garantiu.

AMISTOSO - A CBF confirmou a o amistoso contra Zimbábue para o dia 2, às 10h30 (horário de Brasília). Depois, a equipe encara a Tanzânia, dia 7, antes de estrear na Copa diante da Coreia, dia 15.