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Especial, diz Hugo Hoyama sobre experiência em casa

Mesa-tenista de São Bernardo ainda se disse surpreso com presença maciça do público

Por Rodrigo Mozelli
Especial para o Diário
Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
24/07/2016 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O ato de conduzir a Tocha Olímpica é, sem dúvida, algo especial. Ainda mais quando se tem a oportunidade por duas vezes na vida, uma delas em sua cidade.

E foi assim que o mesa-tenista Hugo Hoyama se sentiu ao fazer isso em São Bernardo, ontem. “Foi emocionante (levar a tocha na cidade-natal). Ter essa oportunidade dentro de casa é, com certeza, mais significante”, disse ao Diário.

Sendo assim, Hoyama já tem em mente qual a vez que ele mais gostou – ele também conduziu a chama no Rio de Janeiro, em 2004, antes dos Jogos de Atenas, na Grécia. “Com certeza aqui em São Bernardo. A de Atenas foi importante, mas esta foi em casa, além de que fui um dos únicos esportistas nascidos na cidade a conduzi-la. Foi mais especial ainda por isso.”

Um fato que surpreendeu o mesa-tenista foi a presença maciça do público. “Fiquei surpreso e feliz. Desde o momento em que estava no ônibus sendo levado até onde receberia a chama, as pessoas acenavam e me parabenizavam. Isso é legal, mostra o reconhecimento do torcedor”, comemorou.

EXPECTATIVA

Hugo Hoyama agora volta a atenção para a Olimpíada no Rio, quando comandará o tênis de mesa feminino. “Lógico que sabemos das dificuldades, mas os preparativos foram muito bons. Agora é conter a ansiedade, principalmente jogando no Brasil e usar a força da torcida a favor. Temos de manter a concentração e o foco para que possam jogar o melhor, treinando a parte psicológica. Claro que a física e a técnica são importantes, mas a mente é a que mais se precisa trabalhar para se vencer”, encerrou.

Revezamento é marcado por emoção

A judoca Josefa Fernanda de Souza, 27 anos, não escondia a emoção ao conduzir a Tocha Olímpica em São Bernardo. Ela recebeu a chama ao lado do Paço Municipal e foi assediada com pedidos de selfie pelos moradores que participavam da cerimônia.

Josefa começou no judô aos 12 anos, mas parou aos 18 para fazer faculdade. Atualmente, é faixa marrom e integra projeto social direcionado a crianças carentes. A atleta desfilou pelo Bradesco. “É uma satisfação muito grande estar fazendo isso. Estou muito emocionada e me sentindo mais próxima dos Jogos Olímpicos.”

Para quem estava assistindo e conseguiu ver a tocha de perto, o sentimento não foi diferente. As amigas Cida Ferrarezi, 66, Inês Baldon, 75 e Marlene Melo, 68, são vizinhas no Bairro Baeta Neves. Fãs de esporte, ao saber da passagem da chama por São Bernardo, não exitaram em marcar presença. “É uma oportunidade de vivenciar a Olímpiada, mesmo não estando lá no Rio. Essa vai ser minha única oportunidade de chegar perto de uma Tocha Olímpica”, contou Inês.

Elas aproveitaram o momento para chamar atenção para a conservação dos espaços esportivos da cidade. “Adoro futebol e estou ansiosa para ver os nossos times jogarem. Mas, fico triste de ver como está o Baetão, um estádio tradicional da cidade”, afirmou Cida.




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