A Seleção Brasileira nunca conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos. Nem por isso o goleiro Fernando Prass, jogador de futebol mais velho da Olimpíada, vê o grupo pressionado para a competição. Na opinião do arqueiro do Palmeiras, os jogadores encaram a situação como fator estimulante.

“Jogar diante da nossa torcida não é peso. Sempre disse que, pelo Palmeiras, prefiro mil vezes atuar no Allianz Parque do que na casa do adversário. Para jogadores de ponta, como são todos aqui, essa pressão é estimulante. Temos de usar isso a nosso favor. Nós é que temos de criar esse diferencial, com atuações boas e entrega em campo”, afirmou.

Ontem, além de Prass, outros 14 atletas se apresentaram, incluindo Neymar. O craque do Barcelona chegou pela manhã, fez exames médicos e avaliações físicas com o restante dos companheiros.

Na manhã de hoje, o lateral-esquerdo Douglas Santos, do Atlético-MG, se junta ao grupo. Já o zagueiro Marquinhos, do PSG, da França, chega na quinta-feira. Renato Augusto comporá o elenco somente dia 27 por ter compromissos com o Beijing Guoan, da China.

Além disso, houve a divulgação da numeração que será utilizada nos Jogos. Prass será o número 1, enquanto Zeca usará a camisa 2, indicando que atuará na direita – ele vem jogando na esquerda no Santos. O atacante são-bernardense Gabriel vestirá a 9. A 10 ficará com Neymar, e a 11, com o palmeirense Gabriel Jesus.

Os suplentes do técnico Rogério Micale são o zagueiro Gustavo Henrique (19), o meia Valdivia (20), o atacante Felipe Vizeu (21) e o volante Jean (22).

SEGURANÇA

A CBF reforçou a segurança na Granja Comary, em Teresópolis, onde a Seleção Brasileira se preparará para os Jogos.

O número de seguranças particulares aumentou, assim como o perímetro coberto pelos vigilantes. Haverá também agentes à paisana no local. A quantidade total de homens envolvidos não foi divulgado.

Outra medida foi o maior rigor com bolsas de visitantes, incluindo jornalistas, que serão revistadas.