Outros dados do atual boletim do Observatório Econômico atestam que as atividades de serviços têm assumido um papel cada vez mais relevante na economia regional. Neste ano – de janeiro a maio –, esses segmentos geraram 9,8 mil empregos. Foi o maior saldo de vagas na comparação com o criado na indústria, comércio ou na administração pública. As informações foram colhidas da Rais e do Caged (Relação Anual de Informações Sociais e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Houve expansão de postos de trabalho, principalmente em empresas de alojamento e alimentação (hotéis, bares e restaurantes), na área imobiliária, em transporte e comunicações (que inclui empresas de logística, telemarketing) e em escolas públicas e privadas.
O ensino foi um dos destaques. No Grande ABC, foram gerados nessa área 2.248 vagas, crescimento de 11,7% em relação aos empregos que havia nas escolas dos sete municípios em dezembro último (19.185). A principal contribuição veio de Santo André, onde houve 1.442 contratações nos primeiros cinco meses do ano, uma alta de 20%.
No mesmo período, a indústria da transformação criou 3,3 mil empregos. Nessa área, os ramos que mais se destacaram, percentualmente, foram o de madeira e mobiliário, que registraram saldo positivo de 325 admissões (alta de 5%) e de materiais elétricos, com 360 aberturas de vagas (4%).
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