A declaração foi feita durante uma reunião de gabinete, na qual Sharon também informou que a operação tem apoio dos Estados Unidos, desde que tais ações não atinjam alvos civis. A informação vai contra a versão de que os americanos não aprovariam os assassinatos.
Sharon informou ainda aos ministros que apresentará ao enviado americano ao Oriente Médio, John Wolf, um documento no qual deixa claro que seu governo aceita o plano de paz apresentado pelos Estados Unidos.
Wolf desembarcou em Israel neste domingo. Na segunda, ele discute o plano de paz com Sharon. Ainda durante a visita, ele deve manter diálogos com líderes palestinos e deverá pressionar os dois lados a tomar ações para conter a violência.
Neste domingo, o ministro palestino da Segurança, Mohammed Dahlan, deve voltar a se reunir com o general Amos Gilad, coordenador das atividades israelenses nos territórios palestinos. Eles devem discutir as condições para que a Autoridade Nacional Palestina assuma controle da segurança na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
O secretário de Estado americano Colin Powell exortou as autoridades israelenses e palestinas no sábado a "superar a atual onda de violência e não permitir que o Mapa da Paz seja destruído". O plano de paz internacional tem sido colocado à prova por sangrentos confrontos que deixaram mais de 50 mortos na semana passada.
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