Passados 12 dias da decisão da Justiça, Comando do Legislativo de São Bernardo aguarda por ofício para instalar apuração
<p>Passados 12 dias da decisão da Justiça de São Bernardo obrigando a Câmara a abrir a CPI do Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo), a presidência do Legislativo diz que ainda não foi notificada da decisão do juiz Gustavo Kaedei, da 1ª Vara da Fazenda Pública da cidade.</p> <p>Em documento assinado por Ricardo Borestain, chefe de gabinete do presidente José Luís Ferrarezi (PT), o comando da Casa informou ao vereador oposicionista Pery Cartola (PSDB) “não recebeu nenhuma notificação referente à CPI do Imasf”. O ofício é datado de segunda-feira.</p> <p>No dia 9, ao analisar ação judicial proposta por Pery, o juiz Gustavo Kaedei entendeu que as dez assinaturas coletadas pelo tucano em agosto de 2015 eram suficientes para instalação da CPI, que, pela Constituição Federal, é direito de minoria em parlamentos.</p> <p>O objetivo da comissão é apurar os motivos pelos quais houve sucateamento do Imasf, que passa por crise financeira e por descredenciamento de hospitais e clínicas renomadas. Ao todo, o instituto faz assistência médica de 20 mil pessoas.</p> <p>Na 1ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo, a previsão inicial era notificar a presidência da Câmara em cinco dias úteis – ou seja, até o dia 16. Na última sessão, Ferrarezi alegou que não poderia falar sobre o caso justamente por não ter sido informado oficialmente da decisão judicial. Ainda havia possibilidade de o petista recorrer do caso. </p>
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