O presidente regional do partido, deputado Carlos Santana, do grupo Opçao Popular (moderado), concordou. O vereador Adilson Pires, do Campo de Açao Popular (moderado), porém, é contra. "Pode dar em divisao", apontou. Na contramao das lideranças de outros grupos, Adilson Pires lembrou experiências como a do Rio e de Diadema (SP), em que houve prévias e o PT se dividiu para criticar a proposiçao.
Temer lembrou que, nas eleiçoes de 1989 e de 1994, nao havia dúvidas quanto à unanimidade em torno da candidatura de Lula. "Em 1998 já deu problema, porque tinha o Tarso Genro (cuja pré-candidatura chegou a ser esboçada), e isso nao foi bem resolvido", afirmou. Para ele, é "imprescindível" no PT a necessidade de realizar as prévias. "Isso nao é nenhuma ofensa ao Lula", salientou.
O parlamentar disse também que o próprio Lula, ao retardar a definiçao de sua possível candidatura, alimenta o debate em torno da possível realizaçao da escolha. Temer afirmou acreditar que Lula venceria as prévias com facilidade. "Nao dramatizo a questao", afirmou o deputado. "O que nao agüento mais é ouvir gente dizendo tem que ser o Lula e outros dizendo com o Lula nao dá", explicou. Temer declarou que pessoalmente nao acredita na realizaçao de prévias no PT, mas lembrou que, anteriormente, quando era candidato único, Lula nao precisava dizer que concorreria: "Agora, há outros com dimensao para concorrer também; aí, cria-se a tensao." Para ele, "nao é nenhum absurdo a candidatura do senador Eduardo Suplicy (SP)". "Nao há mais condiçoes para Lula deixar para dizer, na última hora, que é candidato", criticou.
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