Política Titulo Após filiar Batoré
Nanico no cenário político, PRTB provoca briga na eleição em Mauá
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
07/05/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


O PRTB, partido nanico no cenário político nacional e conhecido apenas por seu presidente, Levy Fidelix, movimenta os bastidores políticos de Mauá. A legenda, que recentemente filiou o ex-vereador e humorista Ivann Gomes, o Batoré, vive dias turbulentos, com troca de acusações e movimentações eleitorais sem consentimento dos líderes partidários.

O presidente municipal do PRTB, Alexandre Vieira da Costa, conhecido como Alexandre da Adega, acusou “forças externas” ao partido de tentar forçar aliança com o ex-prefeito de Ribeirão Pires e nome do PSDB na eleição em Mauá, Clóvis Volpi. “Ouvi falar que até mesmo o prefeito Donisete (Braga, PT) tem interesse em colocar o PRTB como vice do Volpi. Sei que o Batoré fez acordo para ser vice do Volpi e ouvi de algumas pessoas que o Donisete tinha dedo nisso. Vou levar esse caso ao Levy (Fidelix), porque não acho correto eu, como presidente, não ser informado do que fazem com o PRTB.”

Depois de participar de novela na TV Globo, Batoré chegou ao PRTB durante a janela eleitoral de março. Foi eleito vereador pelo PP, em 2008, e reeleito pela mesma sigla em 2012. Porém, em 2013, saiu da legenda e foi para o PRB alegando perseguição. A direção do PP acionou o humorista junto à Justiça Eleitoral e requereu a cadeira do vereador. Em junho de 2014, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) acatou a representação do PP e cassou o mandato de Batoré por infidelidade partidária.

Batoré tem dito que não será candidato a vereador, mas que pode participar do pleito como vice de alguma chapa ou até mesmo como prefeiturável. Apontado pelo dirigente do PRTB como companheiro de chapa de Batoré, Volpi refutou acordo selado e rejeitou tese de indicação de Donisete em sua chapa. “Isso é mentira, um monte de mentira. Nunca vi tanto fuxico como vejo na eleição em Mauá. Eu nunca tive esse tipo de conversa (com o Donisete). O Alexandre (da Adega) pode ficar tranquilo. Se eu fizesse isso, seria engodo para a população de Mauá.”

O tucano disse saber pouco das tratativas para aliança com Batoré. “Sei tanto quanto o Alexandre sobre essa discussão. Eu estive com o Batoré e ele disse que quer me apoiar, até porque conheço o Batoré quando ele era só Ivann. Eu era presidente do Grêmio Mauaense e ele era meu atleta. Seria indelicado eu apontá-lo como vice, sendo que isso não está fechado.”




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