O laboratório sul-africano não estará apto a analisar as amostras de antidoping por cinco meses, até 30 de setembro, por não cumprir as normas da Wada. A agência vai realizar visitas de inspeção durante o período de suspensão para garantir que melhorias sejam feitas.
Muitos outros países africanos, incluindo o Quênia e a Etiópia, dominantes nas provas de longa distância do atletismo, enviam as amostras dos testes para a avaliação da presença de substâncias proibidas para o laboratório na cidade de Bloemfontein. Eles agora terão de usar outros laboratórios.
O laboratório sul-africano declarou anteriormente que iria reformar suas instalações por seis meses a partir do início de abril, e iria enviar algumas amostras para Doha, no Catar, para serem testadas, durante esse período. O laboratório, que é baseado na Universidade do Estado Livre, em Bloemfontein, disse que iria enviar amostras de urina para o Catar, mas ainda poderia analisar amostras de sangue.
Nesta terça-feira, porém, a Wada o suspendeu de analisar qualquer amostra, tornando o laboratório de Bloemfontein o último a perder a sua acreditação. Recentemente, a agência suspendeu os credenciamentos de laboratórios em Pequim e Lisboa, e revogou a acreditação do laboratório de Moscou.
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