Corretoras, bancos de investimento e empresas de meios de pagamento estrangeiras ingressam no Brasil de olho na economia aquecida e nos investimentos no País. O bom momento para as empresas de serviços financeiros também pode ser percebido pelos números dos fundos de private equity.
Dados da Associação de Private Equity dos Mercados Emergentes (Empea, na sigla em inglês) mostram que a captação de recursos de fundos desse tipo em atuação no País atingiu US$ 586 milhões no primeiro semestre de 2010, superando os US$ 401 milhões obtidos em 2009.
Estudo publicado pela consultoria Ernst & Young em julho aponta que a atividade de private equity está se tornando destino de investimento "atrativo" no Brasil, com entrada de novas empresas no País. A expectativa, diz o estudo, é de uma enxurrada de investimentos em infraestrutura para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.
"A tendência (da vinda de fundos) é muito forte para 2011. Eles vão obtendo participações minoritárias para desenvolver companhias para futuros IPOs (oferta pública inicial de ações). Isso vai se estender para os próximos dois anos", avalia o presidente do conselho de administração do Ibef-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo). Ele cita empresas do setor alimentício e educacional como possíveis alvo de interesse.
O crescimento do setor é notado também por consultorias especializadas em contratação de executivos, que viram a busca de empresas estrangeiras por esses profissionais se multiplicar. A Fesa, uma das principais empresas de headhunter do País, registrou aumento de cinco vezes, na comparação com 2009, na procura por executivos do setor financeiro para grupos estrangeiras.
Líder mundial em pagamentos de compras pela internet, a PayPal foi uma das empresas estrangeiras de serviços financeiros que estrearam aqui no primeiro semestre e mostra como o país deve seguir forte nesse segmento nos próximos anos.
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