O Papa, ao receber em sua residência de veraneio em Castelgandolfo o embaixador da Armênia, Edward Nalbandian, informou que vai à Armênia no dia 25 de setembro. No dia 22, o sumo pontífice deixará Roma em direção ao Cazaquistão.
"É com alegria que me preparo para esta viagem para tomar parte das festividades do 1.700 aniversário da chegada do cristianismo à Armênia, o que permitirá a continuidade e consolidação do diálogo com Igreja Armênia", disse.
"A história da Armênia foi marcada por muitos sofrimentos devidos em grande parte a sua situação geográfica, nas fronteiras das grandes potências. Sofreu a ocupação e foi ameaçada em várias ocasiões, mas sua identidade cultural e religiosa sobreviveu sempre", declarou o Papa.
O chefe da igreja Católica fez referência, sem citá-lo explicitamente, ao genocídio armênio de 1915 durante o império otomano, falando sobre "os imensos sofrimentos padecidos mo início do século passado, que culminaram nos trágicos atos de 1915".
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