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Se o Brasil fosse monarquia, quem seria o chefe?

Principal descendente da Família Imperial Brasileira não tem poder político no atual sistema do País

Caroline Ribeiro
Especial para o Diário
20/03/2016 | 07:14
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Arquivo pessoal


Se o Brasil não houvesse se tornado República em 1889, provavelmente a família Orleans e Bragança ainda estaria no poder. O chefe brasileiro seria o bisneto da princesa Isabel, filha de Dom Pedro II. Se fosse desta forma, ela teria sucedido o pai e sido a primeira imperatriz da história do País.

O nome do atual herdeiro natural do império é dom Luiz de Orleans e Bragança (na verdade, Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança e Wittelsbach). Ele tem 77 anos, nasceu na França e vive em São Paulo desde 1967. É formado em Química pela Universidade de Munique (Alemanha). 

Como em outras disputas por reino ao longo da história, dom Luiz teria um concorrente. Isso porque o filho mais velho de Isabel, dom Pedro de Alcântara (1875-1940), apaixonou-se por uma condessa, e não por uma princesa herdeira. Para poder casar-se com ela, dom Pedro teve de renunciar a seus direitos dinásticos, mesmo com o País já sendo uma República. Deste modo, quem ocuparia o trono teria sido o irmão mais novo, dom Luiz de Orleans e Bragança. O grupo de seus descendentes da Família Imperial Brasileira é chamado de Ramo Dinástico de Vassouras.

Atualmente, a liderança do Brasil é exercida pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Ela foi reeleita (este é seu segundo mandato) em 2014. A próxima eleição para o cargo está marcada para 2018.

TRADIÇÃO PELO MUNDO

Existem alguns lugares no mapa que ainda contam com a presença de reis, rainhas e diversos outros títulos de nobreza. O Reino Unido (formado por países como Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales), por exemplo, conta com a rainha Elizabeth II como ‘chefe de Estado’. Aos 89 anos, ela ostenta a coroa desde 1953, mas não tem realmente um poder político dentro dos países de seu reino. A rainha tem apenas um poder simbólico, como uma homenagem às antigas colônias.

O rei Willem-Alexander é monarca dos Países Baixos, grupo que contempla nações como Holanda, Curaçao e Aruba. 




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