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EUA excluem Bolívia e Equador de extensão de preferências andinas
Da AFP
06/12/2006 | 08:15
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O presidente da Comissão de Meio e Arbítrios da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, o republicano Bill Thomas, apresentou uma proposta que dá início ao trâmite legislativo da extensão das preferências alfandegárias andinas, e que surpreendentemente exclui uma prorrogação para Bolívia e Equador.

No mesmo dia em que republicanos e democratas chegaram a um acordo para abordar no Congresso uma extensão dos benefícios dos quais gozam Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, a proposta de Thomas dá peso diferente a Bogotá e Lima, que assinaram acordos de livre comércio com os Estados Unidos.

Se a proposta for aprovada no Congresso, Peru e Colômbia serão beneficiados com uma extensão de seis meses das preferências, que expiram no dia 31 de dezembro, seguida de uma prorrogação adicional de seis meses, caso os dois países completem os processos legislativos para aprovar os tratados de livre comércio.

Os seis meses adicionais seriam utilizados para finalizar a implementação dos tratados no Peru e Colômbia, prévio à entrada em vigor do acordo.

No caso do Equador, que negociava um TLC com os Estados Unidos até a suspensão das negociações depois da decisão de Quito de retirar a permissão de exploração da companhia petroleira americana Oxy, e no caso da Bolívia, a proposta é bem menos ambiciosa.

Para La Paz e Quito, a iniciativa prevê uma redução das taxas de importação a partir de 1º de janeiro de 2007 se um acordo de livre comércio entre os Estados Unidos e estes países entrar em vigor no prazo de um ano.

A Bolívia nem sequer iniciou negociações sobre um TLC com Washington. E o presidente eleito do Equador, Rafael Correa, já anunciou que não buscará um acordo deste tipo com Washington.



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